21 de novembro de 2024

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Associação dos Servidores do FNDE

Paulo Guedes Valter Campanato/Agência Bras

União não fará concurso para repor vagas de servidores que se aposentarem

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Segundo o ministro da Economia, funcionários serão substituídos por “digitalização”

O DIA
18/03/2019

Rio – O plano do governo Bolsonaro para o funcionalismo é de enxugar ao máximo o quadro de pessoal e investir mais em “digitalização”. Esse foi o recado deixado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em palestra na última sexta-feira, na Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro. 

Segundo projeções feitas pelo ministro, entre 40% e 50% dos funcionários vão se aposentar nos próximos anos e não há intenção, por parte do governo, de contratar pessoal para repô-los. A ideia é investir na digitalização.

Além disso, ele deixou claro que o Executivo cobrará mais produtividade das categorias do ‘alto escalão’ do setor público, ou seja, daqueles com salários maiores.

Guedes quer investir na digitalização do setor público como forma de compensar a redução no quadro de pessoal. A pasta também alerta que não haverá recursos suficientes para honrar a folha de pagamento do setor público em 2020, caso a reforma da Previdência não seja aprovada.

Guedes quer investir na digitalização do setor público como forma de compensar a redução no quadro de pessoal. A pasta também alerta que não haverá recursos suficientes para honrar a folha de pagamento do setor público em 2020, caso a reforma da Previdência não seja aprovada.

O ministro afirmou ainda que os gastos com a máquina do Estado representam o terceiro grande componente das despesas públicas.

Privatizações no radar

A privatização de empresas estatais e a venda de ativos – como imóveis – são estratégias do ministro para abater a dívida pública e reduzir despesas com o segundo maior gasto das contas públicas, que são os referentes aos juros.

“Vamos atacar as prioridades. A primeira delas é a Previdência. O segundo maior gasto são os juros da dívida”, afirmou Guedes, ao descrever seu trabalho em palestra durante o seminário “A Nova Economia Liberal”, na Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

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