22 de novembro de 2024

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Associação dos Servidores do FNDE

O teletrabalho veio para ficar?

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Modelo vai originar novos formatos de marketing e comunicação, com uma nova aproximação ao cliente, seguidor, parceiro e fornecedor.

Dinheiro Vivo – Carla Guedes – 07/04/2020 – Foto: EBC

É sempre em épocas de crise, de “guerra”, que as grandes revoluções acontecem a todos os níveis e em vários domínios. No momento atual, empresas e pessoas reinventam-se, superam-se. Até muito recentemente a esmagadora maioria das empresas não via qualquer vantagem no teletrabalho, chegando a não o considerar, com medo de quebra de produtividade, isolamento dos colaboradores, falta de interesse, apatia ou displicência. Mas o paradigma está a mudar, infelizmente pelas piores razões: pandemia Covid-19. Com o distanciamento social e as quarentenas obrigatórias, o teletrabalho está a provar que pode funcionar e com qualidade. Algumas pesquisas internacionais demonstram mesmo que trabalhar remotamente ou virtualmente pode gerar melhorias de produtividade com valores a chegar até aos 43%.

O teletrabalho ou trabalho remoto, pode ser definido como uma forma de trabalhar à distância, deriva do termo inglês telecommuting e assenta num novo paradigma, onde o trabalho vai ao encontro do trabalhador. Tem a grande vantagem de poder ser realizado em qualquer ambiente. É realizado por intermédio de infraestruturas de telecomunicações, tecnologias de informação e de comunicação. Proporciona flexibilidade na organização do trabalho e permite uma melhoria económica e de produtividade do trabalho, uma vez que há uma redução de encargos financeiros, de esforços, de energia, de recursos, de tempos.

Para além do teletrabalho, o reskilling é outra grande tendência que a Covid-19 nos está a obrigar a seguir, alterando a forma como trabalhamos e aprendemos. Ainda não podemos ou conseguimos controlar o que acontece no nosso universo, mundo, país ou cidade, por isso a única maneira que temos para evoluir e/ou avançar é através da adaptação e, se possível, inovação. Neste sentido, a forma mais rápida de nos ajustarmos será redobrar a atenção à mudança e reformular rapidamente a nossa forma de estar perante cada problema que possa surgir, daí a importância deste reskilling. No meio de tanta novidade e incerteza gerada pela pandemia, a melhor forma de agir terá como base a atualização e enriquecimento das nossas competências digitais e da nossa força de trabalho.

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