22 de novembro de 2024

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Bolsonaro diz que reforma administrativa é prioridade

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O chefe do Executivo também destacou a intenção de ingressar na OCDE, grupo de países desenvolvidos em que o percentual de servidores públicos em relação à população é bem superior à do Brasil.

Correio Braziliense
Ingrid Soares
19/10/2020

Durante discurso na manhã desta segunda-feira (19/10) em evento virtual promovido pela Câmara de Comércio dos EUA, o presidente Jair Bolsonaro reforçou a parceria com os Estados Unidos. O chefe do Executivo declarou que pretende avançar em reformas como a administrativa e estimou economia de R$ 300 bilhões ao longo de 10 anos com as mudanças no funcionalismo público.

“O governo brasileiro continuará a colocar em marcha sua ambiciosa agenda de reformas. Já fizemos a reforma da previdência, que muitos consideravam impossível. O próximo passo será a aprovação da reforma administrativa, que tem o objetivo de modernizar a gestão pública e resultará em economia de cerca de R$ 300 bilhões ao Estado nos próximos dez anos”, apontou.

Bolsonaro ainda citou a reforma tributária. “Em paralelo, também trabalhamos no projeto de reforma tributária, que promoverá a unificação de impostos e resultará em um sistema de arrecadação mais simples, justo e racional, atendendo uma antiga demanda da população brasileira e dos investidores internacionais”, destacou.

O presidente acenou aos investidores estrangeiros, convidando-os a conhecer as oportunidades oferecidas pelo país. “Sabemos da enorme importância dos investimentos americanos em vários setores da economia brasileira. Convidamos os investidores a examinar atentamente a carteira do Programa de Parcerias de Investimentos, o PPI, e a conhecer melhor as oportunidades que o Brasil oferece em matéria de concessões e privatizações”

OCDE

O mandatário ressaltou também a intenção de incluir o grupo da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Ele caracterizou como um passo importante do país no cenário internacional.

“A entrada na Organização é um firme propósito do Estado brasileiro, para o qual temos muito nos empenhado, tanto em nível técnico quanto político. Contamos com o fundamental apoio do Governo dos Estados Unidos nesse processo, que será determinante para que se chegue a um rápido e favorável encaminhamento”.

Ele reforçou que o ingresso do Brasil na OCDE gerará efeitos positivos para a atração de investimentos nacionais e internacionais.

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