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Associação dos Servidores do FNDE

O peso do votos dos servidores nas urnas nas eleições deve adiar a votação da matéria para o próximo governo / Foto: Jayme/Ascom/TSE

Governistas já admitem deixar a Reforma Administrativa para 2023

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Notícia publicada na Folha de S. Paulo aponta que essa tendência coincide com as declarações dadas pelo presidente Jair Bolsonaro; em 2022, os inimigos dos servidores públicos temem ser trucidados nas urnas

Anajus Notícias
8/11/2021

A base aliada do governo no Congresso Nacional e a própria equipe econômica comandada pelo ministro Paulo Guedes já admitem deixar a Reforma Administrativa para 2022. No mesmo compasso de espera, deverá ficar a proposta de alteração do Imposto de Renda. As informações foram publicadas  na coluna Painel, da Folha de S. Paulo, pela jornalista Camila Mattoso.

“Parlamentares ligados ao governo já não têm mais esperanças de que serão aprovadas as reformas propostas por Jair Bolsonaro e que tramitam no Congresso. A administrativa foi aprovada por comissão especial da Câmara no final de setembro e aguarda deliberação no Plenário”, escreveu a jornalista.

“A do Imposto de Renda, aposta inicial de Paulo Guedes (Economia) para compensar a criação do Auxilio Brasil, travou no Senado – que, por isso, passou a ser alvo de críticas abertas de Arthur Lira (PP-AL).

No mês passado, durante entrevista, o presidente Bolsonaro disse que, caso não fossem aprovadas em 2021, as reformas ficariam para 2023.

Lideres governistas e a equipe econômica já afirmam que será esse o cenário.”

Ou seja, os inimigos dos servidores públicos querem evitar serem sacrificados nas urnas pela campanha “Quem votar não volta”, lançada por entidades do funcionalismo contra a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 32, que trata da Reforma Administrativa.

A campanha alerta sobre traz sérios prejuízos à categoria, no caso de aprovação da proposta, a exemplo do fim da estabilidade, terceirização de serviços públicos e criação de milhares de cargos de confiança para serem preenchidos por apadrinhados de políticos.

A Anajus e demais entidade do setor público defendem aperfeiçoamento nas regras para os servidores públicos, mas após um longo debate com os servidores sobre a melhoria dos serviços prestados à população e com o fim do congelamento salarial imposto até o final deste ano e sem perspectivas de reajuste em 2022.

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